Resenha - A ELITE

  América além de lidar com tudo que envolve A Seleção, as outras selecionadas de má índole, as que são legais, mas que estão disputando o mesmo prêmio que ela – o coração de Maxon – tem também que lidar com um ex namorado que revelou a verdade para América – Aspenjamais trocou ou traiu América, e agora ela precisa entender suas emoções para poder se decidir: Maxon ou Aspen?

E é justamente nisso que o livro foi sufocante para mim. O universo distópico criado é tão interessante, acredito que tinha tantas nuances diferentes para se explorar e a autora optou para focar na confusão emocional da personagem América.

Eu sei que essa confusão é importante e angustiante para a personagem, mas acho que o livro podia ter ido além disso… Ficamos as 351 páginas sofrendo com América e seu temperamento intempestivo, suspirando hora por Maxon, hora por Aspen. Digladiamos com nossas emoções para compreender as atitudes do príncipe… meu Deus! Saí exausta da leitura, como não sentia desde meus 17 anos!

Novamente a apresentação dos rebeldes e dos jogos políticos foram jogados para um segundo plano, ou terceiro, quarto… enfim… foram pinceladas tão rápidas. Gostaria muito que a autora tivesse utilizado melhor esse contexto. A evolução de América, Maxon e Aspen seria muito mais palpável e interessante.

O livro apresenta pouquíssima evolução, continuamos sem entender o que acontece objetivamente em Iléia e pelos vislumbres que temos dos demais polos de personagens não nos deixa interessados em saber mais sobre eles.

O livro foca-se demasiadamente nas atividades da Elite, as seis meninas que permanecem na Seleção. Vivemos através dos olhos de América todos os traumas, inquietações e questionamentos dessa situação assustadora: como decidir, quando o que está envolvido não é apenas o amor, mas também o destino de um país?!?